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Com o objetivo de equilibrar a presença de meninas praticantes de esgrima, o Projeto Mosqueteiras é uma iniciativa dentro do Projeto Mosqueteiros de Paraisópolis idealizado pela Associação Brasileira de Esgrimistas, que desde 2014 leva o esporte às crianças da rede pública. Com a abertura da BE, esse projeto passou a se chamar Projeto Espadachim e os treinos realizados na sala sede da Baldin Esgrima.

 

As primeiras atletas contempladas e que realizam os treinos na Academia Paulista de Esgrima são Julia Improta, Gabriela Araújo, Kemilly Araújo, Livia Santana, Julia Pagnan, Laís Tosta e Yasmin Oliveira e logo outras atletas fizeram parte do projeto e conquistando resultados que as levaram a fazer parte de equipes nacionais infantis em panamericanos e sulamericanos.

 

MAIS SOBRE AS ATLETAS

 

As atletas treinam na BE com o Professor Rodrigo Baldin vieram das escolas estaduais. Livia é aluna da Escola Estadual Caetano de Campos e as demais conheceram a esgrima na Escola Estadual Alfredo Paulino, onde o Professor de Educação Física Eduardo Simões usou a criatividade para incentivar a atividade física de seus alunos:incentivou seus alunos de duas salas do quarto ano do ensino fundamental a criarem as próprias espadas de papel, coletes com caixas de papelão e alguns óculos de piscina e esqui.

 

Mesmo sem experiência na esgrima, o professor iniciou um trabalho genial e colocou as crianças agora motivadas pela novidade a se mexerem no esporte novo. Apareceu na TV, despertou interesse de esgrimistas e a Academia Paulista de Esgrima foi lá ver o que acontecia.

 

Durante esse processo, veio a primeira medalha de ouro para o Brasil em campeonato mundial (Nathalie, pela espada feminina). Esse professor conseguiu, sem que fosse esse seu objetivo, criar uma legião de fãs da Nathalie e rapidamente ele tinha algo em torno de sessenta novos esgrimistas assíduos no treino semanal.

 

A sequência desse trabalho veio com naturalidade. A APE passou a acompanhar as primeiras aulas, com exercícios em grupo e aulas individuais. Em poucos meses, o professor Eduardo selecionou cinco atletas para que integrassem a Academia Paulista de Esgrima, onde poderiam treinar gratuitamente graças ao projeto.

 

As cinco meninas passaram a treinar duas vezes na semana, sem faltas e com empenho de dar orgulho. Em meio ano, participaram de uma prova amistosa da própria Associação Brasileira de Esgrimistas e uma delas conquistou uma medalha de bronze. Em 07 de março de 2020, duas atletas do projeto conquistaram medalhas de bronze em torneio estadual oficial na categoria 11 anos. Lívia Santana participou de mais competições e já acumulou medalhas nacionais e estaduais nas categorias 13 anos e pré-cadete.

 

Mas não é o resultado que realmente importa. O desenvolvimento dessas crianças ao longo desse processo, que passa pelo comprometimento com o treino, pelos laços de amizade que criaram, pelo engajamento da família de cada uma depois de serem surpreendidas com as filhas esgrimistas.

Durante a quarentena, as meninas continuaram com treinos online e participando de diversas iniciativas motivadoras que podem ser vistas abaixo.

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